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IURI PANKRATOV
Jovem poeta soviético (não conseguimos obter a data de seu nascimento). Foi Nicolai Assiéiev quem chamou a atenção dos leitores e particularmente dos editores sobre os inéditos deste poeta, num artigo publicado em 1959 e depois incluído no livro “Para que e para quem a poesia é necessária” (Moscou, 1965).
Mais tarde, Pankratov conseguiu estampar seus poemas em revistas e reuní-los em livros: uma obra desigual, por vezes bem realizada e corajosa nas imagens e nos processos utilizados. O trabalho traduzido nesta antologia pertence aos volume “Miéciatz” (Mês ou Lua), Moscou, 1962, e nos foi enviado pelo poeta e tradutor escocês Edwin Morgan.
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ANTOLOGIA RUSSA MODERNA. Traduções de Augusto e Haroldo de Campos com a revisão ou colaboração de Boris Schnaiderman. Apresentação, resumos biográficos e notas de Boris Schnaiderman. Rio de Janeiro: Editôra Civilização Brasileira S. A., 1968.. Desenho
de capa: Marius Lauritzen Bern. (Coleção POESIA HOJE, Série Antologias Volume 17. Direção de Moacyr Felix.
Ex. bibl. Antonio Miranda
Canto Lento
O navio vai para o mar
O navio vai para o mar
O navio vai para o mar
Longe, mais longe...
E o mar vai para o céu
E o mar vai para o céu
E o mar vai para o céu
Alto, mais algo...
E o céu para as estrelas
E o céu para as estrelas
E o céu para as estrelas
Verdes e azuis.
E as estrelas para o eterno
E as estrelas para o eterno
E as estrelas para o eterno
Frias, sem fim.
E o eterno cai para o homem
E o eterno cai para o homem
E o eterno cai para o homem
Grande ou pequeno.
E o homem vai para o mar
E o homem vai para o mar
E o homem vai para o mar
E o homem vai...
1962
(Tradução de Augusto de Campos)
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Página publicada em março de 2021
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